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Amor e Ódio segunda-feira, maio 21, 2012

  Meu amor, por um instante, contaminou-se com a ira.
Como pode ser, sentimentos tão opostos misturarem-se causando tanta avaria ?
  Como se o amor fosse a água e a ira fosse azeite, que dentro de um recipiente, tivessem sido chacoalhados e o azeite tentado por instantes encobrir a transparência e pureza da água. Então o tremor da fúria que insistentemente chacoalhara o recipiente acaba, e lentamente as moléculas da água e do azeite se divorciam, evidenciando um e outro e o ponto exato onde se divergem. Claramente vê-se que a água supera em dobro a quantidade de azeite.
  Observando o recipiente percebe-se que o azeite sobrepõe a água criando uma barreira onde é inevitável tocar a água sem por ele passar. Para tocar a água é preciso preencher o recipiente, retirando o azeite, sem deixar o recipiente incompleto... Então surge-me um punhado de terra, mais denso que eles e em quantidade maior que o azeite... Lanço a terra dentro do recipiente e rapidamente ela traspassa o azeite, penetrando na água, estirando-se no fundo e fazendo transbordar o azeite, deitando-o todo fora e transbordando inevitavelmente um pouco da água.
  Somente algo sólido e denso o bastante é capaz de transpor barreiras, eliminar aquilo que nos polui e não somente nos completar, bem como nos fazer transbordar de amor. Tal matéria operadora de transformações provém de uma força superior, criadora e poderosa. Somente quando permitimos que Deus trabalhe em nosso ser é que conseguimos nos preencher com sentimentos benevolentes e repousarmos em bases sólidas.
  Se a sua água for menos do que o azeite, use mais terra e resultará de forma magnífica.

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