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Falar de si,daquilo que nos transborda no íntimo e nos aflinge a alma é complicado. Uma vida pode ser retratada de várias formas ou simplesmente encoberta. Mas as memórias permanecem e tudo o que fizemos, passamos, sentimos nos acompanha até o último fôlego de vida nos ser tirado e não jazem no esquecimento, porque Deus faz questão de lembrar de cada capítulo e aqueles que atuamos com outros personagens da nossa história continuam vivos neles.
Erros, acertos, vitórias, derrotas, tristezas, alegrias... Os opostos que escrevem nossa história, as lições de vida que extraímos deles.A fantástica jornada chamada VIDA. Tanto aprendemos com nossas experiências, quanto com as de outras pessoas, foi pensando nisso que resolvi compartilhar aqui as minhas... criando um espaço para rir, chorar, surpreender, refletir, sonhar, viajar. Embarque comigo! Seja bem vindo! My Blog List
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Todas as Nossas Paixões se Justificam a Si Próprias | domingo, julho 08, 2012 |
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Existem duas ocasiões distintas em que examinamos a nossa própria conduta e buscamos vê-la sob a luz em que o espectador imparcial a veria: primeiro, quando estamos prestes a agir; e, segundo, depois que agimos. Em ambos os casos os nossos juízos tendem a ser bastante parciais, mas eles tendem a tornar-se ainda mais parciais quando seria da maior importância que não fossem. Quando estamos prestes a agir, a veemência da paixão raramente nos permitirá considerá-la com a isenção de uma pessoa neutra. As violentas emoções que nesse momento nos agitam distorcem os nossos juízos sobre as coisas, mesmo quando buscamos colocar-nos na situação de outra pessoa.
Por essa razão, como diz Malebranche, todas as nossas paixões se justificam a si próprias, e parecem razoáveis e proporcionais aos seus objectos enquanto nós estivermos a senti-las. A opinião que cultivamos do nosso próprio carácter depende inteiramente dos nossos juízos acerca da nossa conduta passada. Mas é tão desagradável pensarmos mal de nós mesmos que amiúde afastamos propositadamente o nosso olhar das circunstâncias que poderiam tornar o julgamento desfavorável.
Esse auto-engano, essa fraqueza fatal dos homens, é a fonte de metade das desordens da vida humana. Se pudéssemos ver-nos como os outros nos vêem, ou como veriam se estivessem a par de tudo, uma reforma geral seria inevitável. Seria impossível, de outro modo, suportar a visão.
Adam Smith, in 'A Teoria dos Sentimentos Morais'

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